terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mapinguarí

Uma espécie de "monstro" lendário que habitaria a floresta Amazônica tem atraído um grande número de cientistas para a região. Nos últimos anos, eles realizaram diversas expedições para tentar encontrar a criatura, chamada de mapinguari.

A simples menção ao nome do mapinguari é suficiente para dar calafrios na espinha da maioria daqueles que habitam a floresta. O folclore na região é cheio de histórias sobre encontros com a criatura e, quase em todas as tribos indígenas da Amazônia há uma palavra para designá-lo. O nome geralmente pode ser traduzido como "a besta malcheirosa" ou "o animal barulhento".

A maioria dos que dizem ter visto o mapinguari o descrevem como uma criatura alta, que atingiria 2 m de altura quando estaria sobre as duas pernas. Ele também emitiria um cheiro muito forte e extremamente desagradável.

Em alguns lugares, a criatura é descrita como tendo dois olhos, mas há quem diga que ele possui apenas um, como os ciclopes da mitologia grega. Alguns afirmam que o animal possui uma grande boca malcheirosa.

Os cientistas que foram à Amazônia em busca do mapinguari não tiveram sucesso, mas, pelo menos um deles, afirma que pode explicar a origem da criatura. David Oren, ex-diretor de pesquisa no Instituto Goeldi, em Belém, afirma que a lenda do mapinguari é baseada no contato que os humanos tiveram com os últimos representantes da espécie das preguiças que não viviam em árvores e habitavam o solo.

"Nós sabemos que essas espécies extintas podem sobreviver como lendas por centenas de anos. Mas, quanto a saber se o animal ainda existe ou não, é uma outra questão, que nós não podemos responder ainda."

Segundo Domingos Parintintin, líder de uma tribo que vive na Amazônia, a única maneira de matar o mapinguari é dando uma pancada na cabeça do animal. Porém, ele afirma que o melhor a fazer é subir em uma árvore e se esconder, em vez de tentar matá-lo, já que a criatura tem o poder de fazer a vítima ficar tonta e "ver o dia virar noite".

Fonte: John Cruell (www.malima.com.br) - Foto: Luana Chagas